domingo, 4 de abril de 2010

o brilho da estrela

A estrela que brilhou um dia brilhará sempre...
Foram estas as palavras que retive na memória
Fizeram-me pensar e repensar no sentido que cada um dá à sua vida
Nunca deixaras de ser importante ou ter valor,
A verdade é que andei este tempo todo a interrogar-me porquê que isso ainda acontecia
Entretanto consciencializei-me que não poderia pura e simplesmente "eliminar-te"
Farás sempre parte do meu historial e tenho que te colocar no teu devido lugar
Importante? Sim, muito sem dúvida, porque ainda penso em ti e te recordo a miudo
No entanto, tiveste o teu momento, vivemos o nosso momento e ele terminou...
Custou muito a aceitar que terminou, doeu muito pensar que no lugar de amor havia vazio, tristeza, solidão
Mas a vida continua, não podemos permanecer presos ao passado e deixar de viver e sentir o presente
De vez em quando apareces e a estrela brilha, mas assim como apareces desapareces e apenas vejo o cintilar ao longe...
Vejo o rasto que vais deixando pelo caminho...sinto-o apertado e forte mas depois solto e leve sem compromisso
Foi a tua opção... é a minha viver e querer sentir o presente
Desejo-te o melhor...pois sei que estando bem eu também estarei...
Continua a brilhar...mas longe... sem rasto...serás estrela...ausente

sexta-feira, 12 de março de 2010

Pairando sobre o perigo inimente...

Recebo uma mensagem tua, entro em pânico...
Parece que o mundo vai acabar naquele momento, não consigo ter reacção...
Pergunto-me porquê que ainda fico assim...não faz qualquer sentido
Quando começo a encontrar alguma estabilidade emocional, quando estou a lutar para que haja mudança em mim...tudo volta, as lembranças, os cheiros, os tormentos...tudo...e eu, fico perdida, parece que fui assaltada por mil pensamentos e ali permaneço imovel...
não sei o que pensar, não sei como reagir, tenho vontade de ficar a saborear, mas um medo tremendo de sofrer...
já é hora de tudo isto se resolver, já não é saudável ha muito tempo...quando começo a cicratizar levo novamente com tudo e fico assim...sem saber...qual o norte...perdida...por favor não me faças mal...preciso encontrar o meu rumo....

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Pergunto-me vezes sem conta porquê que ainda penso em ti...
Se acredito plenamente que já ultrapassate tudo e apenas te resta mágoa...
E eu? Quando vou olhar para mim e pensar no que me resta? Quando vou conseguir rasgar, queimar as tuas fotos...as nossas fotos...
Sim, porque tu foste mais prático, encaixotaste tudo e devolveste... como se aquela não fosse a tua vida, como se as memórias não te pertencessem
Assim claro que não tens que te desprender, mas não se torna mais complicado?
Sabes, gostava que tivesses coragem para o fazer comigo...coragem para pegar nas nossas memórias, no nosso passado e folha a folha da nossa história rasgar...queimar...como seria fazê-lo em conjunto?
Triste, doloroso, ou pelo contrário um alivio?
Quando nem vontade tens de me falar...de me ouvir, quando para ti sou assim tão insignificante, provavelmente não sentirias nada quando estivesses a apagar a nossa história...
Quando penso em ti, penso naquilo que eras quando estavamos juntos...acreditas que tenho mágoa mas não consigo deixar de pensar que tudo poderia ter sido diferente?
Ao mesmo tempo, creio que não era eu e que aquele que agora raramente vejo não és tu...
Impressionante não é?Saber que existe um Claudio por aí que é só fachada, que está vazio no seu interior, que foi comido pela raiva e se transformou em pedra...
Está aí a nossa grande diferença, apesar de tudo continuo a ter sentimentos...continuo a sentir saudade...continuo a chorar e a sofrer...não deixei de ser humana...
Com o tempo espero aceitar a vida como ela é, voltar a acreditar que é possivel, que foi apenas uma experiência para poder valorizar a seguinte...
Tenho que deixar que o tempo passe e cure... e acreditar

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Um dia vou deixar de pensar em ti e seguir em frente

Não vales nada, a cada dia que passa me convenço mais disso
E me culpabilizo por continuar a sofrer por uma causa perdida
Será o nosso coração inconsciente?Mesmo tendo a certeza que nada correria certo, que seria um pássaro sem asas, que não estaria completa, custa libertar-me... voltar a ser eu mesma, ter alegria de viver...
Pelo contrario, sinto-me desprotegida e incapaz de fazer o que quer que seja sozinha... porquê?
Quando sei que acima de tudo tenho que ser forte e ser eu mesma para poder dar de mim e para que os outros se sintam bem com a minha presença...
Custa tanto desligar, custa tanto admitir que é tempo perdido...
É um processo, eu sei...tudo leva o seu tempo...

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

o desprezo

Estou com muita raiva tua, odeio cada pedaço do meu ser que ainda vibra ao pensar em ti.
Não suporto a ideia de ser tratada com o desprezo com que tu me tratas-te...
Estarei a provar o veneno que também tu provaste meu?! Mas desta vez, sou eu...desta vez sou eu que sofro, sou eu que choro, sou eu que me revolto e ganho raiva, rancor...asco...
Porque jamais pensei estar assim. Porque a revolta é tão grande que me sinto capaz de desfazer o que quer que seja... mas sobretudo porque tenho noção que não vales nada...que não tens escrupulos...que não tens raizes, que não tens educação...e acima de tudo maturidade suficiente para entender o que estas a fazer...
tudo isso me faz sofrer...sinto um nó na garganta, um aperto no peito, uma vontade de gritar bem alto: pára! quero que morras dentro de mim! quero que desapareças de uma vez! Odeio-te!
Não vales nada! Não prestas! Magoas-me tanto com o teu desprezo...

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Regressar a Londres

Ganhei coragem e regressei ao local onde fomos numa especie de lua-de-mel...
sabia naturalmente que visitar novamente Londres me iria trazer lembranças tuas, mas pensei...se quer esteja aqui ou lá penso em ti, porque não ir e enfrentar?
Assim o fiz...passeei pelas ruas, senti a agitação da cidade...a loucura do transito, do encontro de culturas...foi bom...e sim, lá estavas tu...no render da guarda, em oxford street, em picadilly circus...ao virar de uma esquina...ao entrar numa loja...la estavas tu...
passou...senti o frio na espinha...engoli em seco e segui...
é assim que quero continuar a fazer...a olhar para o big ben...e o london eye e respirar fundo...
recordação sim...mas está lá...no passado, no coração que começa a cicatrizar...
lá atrás...na caixinha das recordações..atrás...no coração...atrás...

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Angel - from Sarah Mclachlan

Spend all your time waiting
for that second chance
for a break that would make it okay
there's always one reason
to feel not good enough
and it's hard at the end of the day
I need some distraction
oh beautiful release
memory seeps from my veins
let me be empty
and weightless and maybe
I'll find some peace tonight

in the arms of an angel
fly away from here
from this dark cold hotel room
and the endlessness that you fear
you are pulled from the wreckage
of your silent reverie
you're in the arms of the angel
may you find some comfort there

so tired of the straight line
and everywhere you turn
there's vultures and thieves at your back
and the storm keeps on twisting
you keep on building the lie
that you make up for all that you lack
it don't make no difference
escaping one last time
it's easier to believe in this sweet madness oh
this glorious sadness that brings me to my knees

in the arms of an angel
fly away from here
from this dark cold hotel room
and the endlessness that you fear
you are pulled from the wreckage
of your silent reverie
you're in the arms of the angel
may you find some comfort there
you're in the arms of the angel
may you find some comfort here